No início do debate da Globo, os candidatos Eduardo Pimentel (PSD), vice-prefeito de Curitiba, e Cristina Graeml (PMB), tiveram dez minutos para falar livremente.
No início do debate da Globo, os candidatos Eduardo Pimentel (PSD), vice-prefeito de Curitiba, e Cristina Graeml (PMB), tiveram dez minutos para falar livremente.
Eduardo Pimentel reclamou que, no último dia de campanha, foi, junto com a sua família, fortemente atacado pela adversária.
Cristina Graeml afirmou que também estava sendo atacada pelo adversário pelo fato de ser mulher. Durante todo o debate, os dois candidatos reclamaram da falta de respeito mútuo.
Cristina Graeml fez uma série de pedidos de direito de resposta, no entanto, conseguiu apenas rebater a acusação de Eduardo Pimentel de que o candidato a vice-prefeito dela, Jairo Filho, é investigado de estelionato.
Segundo Pimentel, Jairo Filho enfrenta na Justiça processo por suposta ocultação de bens da candidata na declaração ao TSE e golpes financeiros.
Cristina Graeml, utilizando o direito de resposta, afirmou que o vice não tem processo por estelionato.
Um dos pontos mais tensos do debate, foi quando Cristina Graeml foi questionada sobre a posição dela em relação à vacina contra a Covid-19.
A candidata afirmou que só tomou duas doses da vacina porque não teve acesso à bula do imunizante e quando obteve as informações, não tomou as outras doses.
Cristina Graeml foi critica por adversários por ter defendido o uso da cloroquina e, segundo críticos, ter questionado a eficácia da vacina.
O candidato também questionou a antecipação da escolha da futura secretária de saúde de Graeml, Raíssa Soares, que, segundo ele, também seria defensora do uso do medicamento comprovadamente não eficaz.
Ainda na área da saúde, Pimentel afirmou que vai construir um centro de diagnóstico por imagem que vai custar R$ 42 milhões aos cofres do município, no entanto, a candidata acusou o adversário de ter copiado o projeto dela.
Graeml afirmou que, atualmente, existem 240 mil curitibanos esperando por médicos especialistas e que o centro de diagnóstico está em seu programa de governo.
Ao ser questionada sobre como funcionam os planos de coleta de lixo e resíduos da cidade, a candidata admitiu que só irá se inteirar do assunto quando assumir a prefeitura.
Eduardo Pimentel, questionado sobre o aumento do IPTU e da taxa de limpeza, desconversou e disse que foi uma imposição da Justiça.
Pimentel afirmou ainda que vai renovar a concessão do transporte coletivo, a partir de setembro, o que vai permitir uma tarifa de R$ 3,00 aos domingos e feriados, além de tarifa zero, para quem estiver desempregado.
Eduardo Pimentel afirmou ainda que a adversária vai aumentar o preço das passagens de ônibus, o que foi negado por Cristina Graeml.
Segundo a candidata, quem fizer trechos mais curtos, irá pagar valores menores.
O segundo turno da disputa pela Prefeitura de Curitiba revela um cenário inusitado na capital paranaense: a fragmentação dentro da direita.
Sem pedir diretamente os votos dos eleitores de esquerda, Pimentel afirmou que vai governar para todos. Já Graeml agradeceu os 300 mil votos no primeiro turno e disse que vai trabalhar por “uma Curitiba Livre”.
A CNN acompanha, em tempo real, a apuração dos votos em todas as 51 cidades do Brasil que disputam o segundo turno neste domingo (27).
Em Curitiba (PR), a contagem dos votos pode ser acompanhada clicando neste link.
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