Depois de 114 dias de mobilização, a greve do INSS terminou na última quarta-feira, 06/11. A mobilização dos funcionários acabou após assinatura de acordo entre o sindicato e o MGI. Aos poucos os serviços voltam ao normal.
A greve dos servidores do INSS (Instituto Nacional do Seguro Social) terminou na última quarta-feira, 06/11. Essa foi a mobilização mais longa já feita pelos funcionários, durando ao todo 114 dias. Em agosto duas federações de servidores já haviam aceitado acordos com o governo.
Contudo, a Federação Nacional de Sindicatos de Trabalhadores em Saúde, Trabalho, Previdência e Assistência Social resistia e mantinha o movimento grevista.
Agora, a Fenasps, o INSS e o MGI (Ministério da Gestão e Inovação em Serviços Públicos) finalmente assinaram o acordo que põe fim ao movimento.
“Nós assinamos o acordo com referendo da nossa plenária nacional. Assinamos exclusivamente para evitar que os servidores tivessem risco de PAD, porque havia um grave risco de serem demitidos”, comentou Thaize Chagas, diretora da federação e do comando de greve, para o jornal Folha S. Paulo.
Lila Cunha, especialista do FDR, comenta mais sobre o movimento grevista, confira.
Fim da greve do INSS
- Com o acordo assinado nesta semana os servidores têm mais garantias de que não serão punidos pela movimentação.
- Ou seja, eles não levarão falta pelos dias em greve.
- Além disso, os servidores garantiram compensação de horas não trabalhadas em decorrência da participação a greve e participação nos comitês.
- As principais solicitações dos profissionais incluem a mudança nos requisitos para o cargo de técnico do seguro social.
- Até então era exigido o ensino médio completo, mas os servidores pediram a mudança para o nível superior, o que deve ser atendido pelo governo.
- Outra solicitação é a mudança do cargo para uma Carreira de Estado, o que daria aos profissionais mais benefícios. Contudo, essa reinvindicação será mais difícil de ser atendida.
- Se aprovadas, as mudanças poderão afetar o futuro concurso do INSS.
Portal FDR