Portal de Notícias Administrável desenvolvido por Hotfix

Fernanda Torres

Fernanda Torres vira estrela da Gen Z com memes e Ainda Estou Aqui

Vanilce Alencar, a Vani de Os Normais, e Fátima, de Tapas & Beijos, são duas das tantas personagens que marcaram a carreira de Fernanda Torres.


Foto: Metrópoles

Vanilce Alencar, a Vani de Os Normais, e Fátima, de Tapas & Beijos, são duas das tantas personagens que marcaram a carreira de Fernanda Torres. E mesmo que tenham ido ao ar em 2001 e 2011, respectivamente, as espirituosas mulheres voltaram a viralizar nos últimos anos, por meio de memes no TikTok e no Instagram, mantendo o talento da filha de Fernanda Montenegro vivo entre os mais jovens, que não teriam idade para saber quer sabem quem foi Vani e/ou Fátima.

Essa popularidade construída por meio de memes e “edits” do TikTok impactaram, de certa forma, omais novo papel da atriz, que vive Eunice Paiva no filme Ainda Estou Aqui. O longa-metragem de Walter Salles, inspirado no livro homônimo de Marcelo Rubens Paiva, bateu R$ 1,1 milhão em bilheteria um dia após sua estreia nos cinemas nacionais e virou o assunto favorito dos internautas.

@mistfoxxs | Em breve, ‘Ainda Estou Aqui, (2025)’ Dir. Walter Salles : azul da cor do mar – tim maia #aindaestouaqui #fernandatorres #fernandamontenegro #filme #lancamento #filmebrasileiro #cinemanacional #cinemabrasileiro #filmenacional #fy #foryou #fyp #virall #fernandatorresedit #edit #edits #maevejinkings #camilamardila #seltonmello #valentinaherszage #marjorieestiano #atrizbrasileira #atorbrasileiro #brasil #timmaia #azuldacordomar ? som original – ju’s

Leia também

“Os memes me fizeram sobreviver entre as novas gerações, isso eu não tenho dúvida. Amo meme, figurinha, considero uma forma superior de arte. O Ainda Estou Aqui está com salas de cinema lotadas, o que é uma coisa maravilhosa, acredito que pelas próprias qualidades do filme, da história, e também pela boa recepção dele pelo mundo”, opina a atriz em papo com o Metrópoles.

Fernanda ainda diz que, apesar do conteúdo dramático de Ainda Estou Aqui, que mostra um Rio de Janeiro na década de 1970, durante a ditadura militar, os jovens poderão entender o regime fora do padrão “decoreba”.

"Missão cumprida", diz Marcelo Rubens Paiva sobre Ainda Estou Aqui

“Por ser centrado na família Paiva, o filme cria uma enorme empatia com a plateia, não só entre os jovens. Mas creio que os jovens se verão na Veroca, por exemplo, nos cinco filhos de idades tão diferentes, se colocarão no lugar daqueles filhos. E se fosse comigo? É justo um país que tira um pai daqueles de casa e nunca mais devolve? Acho que o filme cria uma possibilidade de entender a ditadura não pela decoreba dos fatos, mas pela identificação com aquela família”, afirma.

Fernanda Torres vive no filme Eunice Paiva

Papel de Eunice Paiva

Vivendo Eunice Paiva no filme, Fernanda garante que utilizou de diversos artifícios e sentimentos para dar vida a mãe de Marcelo Rubens Paiva nas telas. “É uma mulher muito inteligente, mas nunca frontal, vai pelas beiradas, levou 26 anos para conseguir que o Estado reconhecesse o crime contra seu marido, criou os filhos, se formou em advocacia, advogou pelos direitos humanos, a Eunice é uma mulher inteligente, feminina e obstinada”, opina.

E é com Eunice Paiva – e os sentimentos que criou em torno da personagem – que Fernanda tem chances de concorrer ao Oscar de melhor atriz. Mesmo com a expectativa de internautas de que Torres possa “vingar” sua mãe, que concorreu a estatueta na mesma categoria com o filme Central do Brasil, a atriz não quer criar um sentimento de “derrota” em torno do longa.

“O Oscar é medida de muita coisa. Um filme brasileiro, falado em português, com chances de estar indicado entre os cinco nomeados a filme estrangeiro, não é pouca coisa. O Walter é um diretor brasileiro que dialoga com o cinema mundial, isso não é pouca coisa. Estamos na short list [previsão] de muitos veículos importantes, como possíveis nomeados, eu como atriz, isso não é pouca coisa”, inicia.

“Ganhar o Oscar é outra categoria. É um ano com filmes muito potentes, o Ainda Estou Aqui é analógico, até no lançamento, somos um filme pequeno. Se eu for indicada, é milagre, é um ano muito engarrafado de excelentes atuações. O filme tem grande chance de ser indicado como filme estrangeiro, mas tem as mesmas chances do Emília Perez e do filme iraniano. Eu só tento evitar um certo vai levar, já ganhou, que, no fim, possa criar um sentimento de derrota em torno do filme”, finaliza a atriz.

Ainda Estou Aqui: novo filme de Walter Salles

Sucesso de Ainda Estou Aqui

Dados divulgados pela Associação Brasileira das Empresas Exibidoras Cinematográficas Operadoras de Multiplex (Abraplex) apontam que o longa de Walter Salles levou 50.320 pessoas aos cinemas, arrecadando R$ 1,1 milhão apenas na última quinta-feira (7/11).

Ainda na quinta, o filme liderou a lista de produções mais vistas, desbancando Venom 3 – A Última Rodada, Operação Natal e Todo Tempo que Temos. O primeiro levou 35 mil pessoas às salas.

Ainda Estou Aqui se passa no início da década de 1970, quando o Brasil enfrenta o endurecimento da ditadura militar. No Rio de Janeiro, a família Paiva — Rubens, Eunice e seus cinco filhos — vive à beira da praia em uma casa de portas abertas para os amigos.

Um dia, Rubens Paiva é levado por militares à paisana e desaparece. Eunice — cuja busca pela verdade sobre o destino de seu marido se estenderia por décadas — é obrigada a se reinventar e traçar um novo futuro para si e seus filhos.

Metrópoles

Entretenimento Fernanda Torres

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!

Assine o Portal!

Receba as principais notícias em primeira mão assim que elas forem postadas!

Assinar Grátis!