A sequência de fotos não consegue retratar com fidelidade o esforço que a vereadora Emília Correa, orientada talvez pelo marketing da campanha, fez para ser notada pelo ex-presidente Bolsonaro em visita política ao estado de Sergipe. Mas o comentário nas rodas políticas é que Emília foi aparentemente ignorada, e esse pode ter sido o motivo dela ter abandonado a agenda bolsonarista no dia de hoje em visita aos mercados de Aracaju e Socorro.
Pela forma insistente como Emília bateu por três vezes no peito do Capitão, como se estivesse pedindo um abraço, cabe imaginar que ela fez tudo que o marketing instruiu para que fosse explicitada uma afinidade inexistente.
A festa foi bonita, mas para os planos da pré-candidata, deve ter sido frustrante, ela provavelmente carregava a esperança de tirar um proveito eleitoral maior dessa visita, mas ao final, pelos vídeos e fotos espalhados nas redes sociais, é possível perceber que ela foi visivelmente ignorada.
É como se o ex-presidente estivesse muito bem informado sobre o comportamento político que ela tem adotado, primeiro quando refletiu bastante antes de se filiar ao PL, e agora pela aparente resistência em ter o nome dela associado ao de Bolsonaro.
Mas o Capitão veio, e teve em Aracaju uma calorosa recepção, que surpreendeu quase toda a imprensa sergipana, já que muitos jornalistas e radialistas, por conta de contratos com Governo e com prefeituras cujos gestores são aliados do presidente Lula, torcem o bico quando o assunto é Bolsonaro.
Alguns tratam da popularidade dele com desdém, e se reinventam o tempo inteiro para esconder as mazelas do atual governo. Mas ontem (26/04), não teve como fechar os olhos para o reconhecimento da população com um governo que teve como marca a defesa da pátria, da família e da liberdade.
A sensação final foi a de que Bolsonaro veio ao estado de Sergipe, para um reencontro com os eleitores que realmente torceram pela vitória dele, e fez questão de demonstrar afinidade política com o deputado federal Rodrigo Valadares, como forma de reconhecimento pela fidelidade ao projeto político, durante o exercício do mandato, quando muitos que se elegeram sob o prestígio eleitoral do ex-presidente, silenciaram e outros até esqueceram a motivação que contribuiu para que sejam hoje deputados ou senadores.
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