Nesta terça-feira (26), o embaixador do NOVO e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, apresentou uma notícia-crime para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a suspeita de corrupção na campanha do presidente Lula (PT) em 2022, como foi denunciado pela cantora Jojo Todynho.
Nesta terça-feira (26), o embaixador do NOVO e ex-procurador da Lava Jato, Deltan Dallagnol, apresentou uma notícia-crime para que a Procuradoria-Geral da República (PGR) investigue a suspeita de corrupção na campanha do presidente Lula (PT) em 2022, como foi denunciado pela cantora Jojo Todynho.
Foto: Roberto Filho/Brazil News.
No mesmo dia, a artista afirmou no podcast da produtora Brasil Paralelo, que recebeu uma oferta de R$ 1,5 milhão para apoiar Lula nas últimas eleições presidenciais.
"Me ofereceram um milhão e meio para fazer propaganda quando o Lula se candidatou a presidente. Eu falei que não. Foram oferecidos para várias pessoas, todos os artistas que fizeram campanha política ganharam money. Marcaram um almoço e falaram que era trabalho, quando cheguei lá era isso", destacou.
Além disso, Jojo disse que vários artistas e páginas de fofoca, que passaram a atacar ela quando a artista se manifestou públicamente como uma pessoa de direita, receberam dinheiro para fizeram campanha para o PT.
Em suas redes sociais, Deltan ressalta que os valores recebidos por esses influenciadores poderiam ser ainda maiores do que foi oferecido à Jojo.
“Na notícia-crime, sugeri que a PGR ouça todos os artistas que declararam apoio a Lula em 2022, para que esclareçam se receberam pagamentos em troca desse apoio. Se isso se confirmar, será a comprovação da absoluta degradação moral da classe artística brasileira”, pontuou.
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Na ação, o embaixador do NOVO aponta que a denúncia da cantora indica possíveis crimes por parte da campanha do PT, como a omissão de valores à justiça eleitoral, o que também poderia representar falsidade ideológica.
“As declarações de Jojo Todynho levantam a hipótese do emprego de recursos milionários à margem da contabilidade oficial, a fim de montar e usar uma suposta rede de artistas e páginas de fofocas que, somados, têm potencial de atingir milhões de eleitores brasileiros que formam seus posicionamentos políticos com base na opinião desses influenciadores”, afirma Deltan no documento.
Ele solicita que a PGR verifique outros possíveis crimes, como corrupção, lavagem de dinheiro e abuso de poder econômico. Caso a Procuradoria comprove essas ilegalidades, os acusados devem ser processados no âmbito penal e eleitoral.
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