O empresário britânico Bernie Ecclestone, ex-chefe da Fórmula 1, colocou à venda parte de sua coleção de carros particulares.
O empresário britânico Bernie Ecclestone, ex-chefe da Fórmula 1, colocou à venda parte de sua coleção de carros particulares. Ele foi o líder da principal categoria do automobilismo de 1978 até 2017.
O polêmico senhor de 94 anos quer se desfazer de 69 veículos da F1 por meio de uma venda privada de Tom Hartley Jr., especialista em carros de alto desempenho do Reino Unido.
Como não se trata de um leilão, os valores finais da transação permanecerão fora do domínio público. Ecclestone começou a acumular carros na década de 1950. Exemplares como o Brabham BT46 no qual Niki Lauda venceu o GP da Suécia de 1978 fazem parte da coleção.
Ecclestone foi dono da Brabham entre 1971 e 1988 e seus carros formam a maior parte da coleção, mas há muitos outros chassis com histórico de vitórias. A escuderia saiu da Fórmula após o Grande Prêmio da Hungria de 1992.
"Eu coleciono esses carros há mais de 50 anos e só comprei o melhor de qualquer exemplar. Amo todos os meus carros, mas chegou a hora de começar a pensar no que acontecerá com eles se eu não estiver mais aqui, e é por isso que decidi vendê-los", afirma Ecclestone.
Ecclestone tem carros que já foram guiados por lendas como Alberto Ascari, Mike Hawthorn, Michael Schumacher e Carlos Reutemann. Há ainda um Lancia Astura cabriolet de 1939 que supostamente pertenceu a Benito Mussolini, líder do Partido Nacional Fascista italiano.
No ano passado, ele fez uma acordo com as autoridades fiscais britânicas para evitar uma sentença de prisão de 17 meses por fraude, ao declarar-se culpado e pagar 652 milhões libras (cerca de R$ 5 bilhões), além de custos de processo de 74 mil libras (aproximadamente R$ 560 mil).
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