O novo presidente do Flamengo, Luiz Eduardo Baptista, criticou a maneira como a camisa 10 do clube foi entregue ao meia Arrascaeta. O ato foi um dos últimos da gestão do ex-mandatário do clube, Rodolfo Landim. Em coletiva de imprensa realizada na cerimônia de posse no cargo, Bap questionou a forma como Landim fez a passagem do lendário número, que eternizou Zico, ao uruguaio.
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Luiz Eduardo Baptista revelou tinha sugerido a troca na numeração a Landim quando o antecessor ainda estava no cargo, para valorizar Arrascaeta pelos feitos conquistados com a camisa do Flamengo. Porém, naquele momento Landim preferiu manter a camisa 10 com Diego Ribas.
"Há dois anos eu trouxe essa ideia para o presidente, falei que a camisa 10 tem que ser do Arrascaeta. Ele dizia que estava cedo e que o Diego ficaria muito com a gente. Eu dizia que quando a gente desse para o Arrascaeta, deveríamos comprar 1 milhão de camisas e colocar o número 10 e o nome De Arrascaeta", afirmou o novo mandatário.
9 imagens"Dois anos depois a gente deu a camisa 10 para o Arrascaeta e não tem tamanho G, não tem número 10, não tem nome do Arrascaeta, e as lojas oficiais não estavam sabendo. Eu estimo que o Flamengo deixou de ganhar R$10, R$12 milhões sem fazer isso. Fazer dessa forma é uma prova do amadorismo, é queimar dinheiro", completou Bap.
O último ato de Rodolfo Landim como presidente do Flamengo foi a entrega da camisa 10 a Arrascaeta. Uma chamada de vídeo entre Landim e o uruguaio, que está de férias na Europa, oficializou a passagem da numeração. No entanto, o gesto do ex-presidente pegou até mesmo a fornecedora de materiais esportivos do clube, segundo Bap.
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