O presidente afastado da Coreia do Sul, Yoon Suk Yeol, disse nesta quarta-feira (15) que a situação em torno de sua prisão era “deplorável” e questionou sua legalidade, em uma declaração gravada em sua residência, acrescentando que não queria violência nos procedimentos.
"Quando os vi invadir a área de segurança (da residência presidencial) usando equipamentos de combate a incêndio hoje, decidi responder à investigação do CIO (Escritório de Investigação de Corrupção de Altos Funcionários), apesar de ser uma investigação ilegal, para evitar derramamento de sangue desagradável"
Yoon Suk Yeol, presidente afastado da Coreia do Sul
Yoon disse que se submeteu ao interrogatório para evitar qualquer tipo de violência, depois que mais de 3.000 policiais marcharam até sua residência para prendê-lo no início da quarta-feira.
Os advogados do presidente afastado disseram que o mandado de prisão é ilegal porque foi emitido por um tribunal na jurisdição errada e a equipe criada para investigá-lo não tinha mandato legal para isso.
Desde que os legisladores votaram pela renúncia após sua breve declaração de lei marcial em 3 de dezembro, Yoon está confinado em sua residência, guardado por um pequeno exército de seguranças que bloqueou uma tentativa anterior de prisão.
CNN Brasil