O governo Lula se superou mais uma vez (no mau sentido): o Brasil atingiu a pior nota na história do país no Índice de Percepção da Corrupção (IPC).
O governo Lula se superou mais uma vez (no mau sentido): o Brasil atingiu a pior nota na história do país no Índice de Percepção da Corrupção (IPC). Isso é o resultado dos últimos anos de trabalho do governo petista em desmontar qualquer iniciativa de combate à corrupção.
Foto: sem grandes surpresas, o Brasil volta a cair na percepção de corrupção na nova gestão petista (créditos: Evaristo Sá/AFP).
Nesta terça-feira (11), foi divulgado o relatório do IPC de 2024, que aponta a avaliação de especialistas e empresários sobre a corrupção na máquina pública de cada país.
Para calcular o Índice de Percepção da Corrupção (IPC) em cada um dos 180 países analisados, são atribuídas pontuações em uma escala de 0 a 100. Quanto mais alta a pontuação, melhor é a percepção da integridade do país.
O Brasil recebeu uma nota de 34, ficando em empate com nações como Nepal, Argélia, Malawi, Níger, Tailândia e Turquia. Esse é o pior desempenho do país desde 2012, quando começou a série histórica do índice.
A deputada federal Adriana Ventura (NOVO-SP), que é uma das parlamentares mais atuantes na fiscalização do poder executivo, comentou a marca negativa do Brasil
“A queda do Brasil neste ranking evidencia o retrocesso que estamos experimentando nas mais diversas áreas. Continuarei meu trabalho de combate à corrupção, sempre denunciando o que acontece de errado no nosso país”, destacou nas redes sociais.
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Segundo o relatório do IPC, "em 2024, o Brasil falhou em reverter a trajetória dos últimos anos de desmonte da luta contra a corrupção. Ao contrário, o mundo viu um país onde o presidente não pronuncia a palavra 'corrupção', o Judiciário escancara a impunidade para corruptos poderosos e o Congresso institucionaliza a corrupção em larga escala".
O relatório menciona casos específicos que contribuíram para a deterioração da percepção sobre a integridade no Brasil.
Entre eles estão as denúncias de envolvendo a Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba (Codevasf) e a proteção ao ministro das Comunicações, Juscelino Filho (UB-MA), “meses após ele ter sido indiciado pela Polícia Federal por crimes como corrupção passiva, fraude em licitação e organização criminosa”.
Além disso, o estudo destaca a reaproximação entre o governo Lula e os irmãos Joesley e Wesley Batista, figuras centrais no escândalo da JBS, como outro ponto negativo.
"Mais grave que os afagos públicos (de Lula aos irmãos Batista) foi o acesso concedido ao Palácio do Planalto para reuniões fora da agenda, seguidas de medida provisória que garantiu benefícios bilionários aos negócios dos Batista na área de energia e resultaram na elevação da conta de luz das empresas e famílias brasileiras", diz o relatório.
As ações de fiscalização do NOVO levaram o governo federal a adiar o acordo com os irmãos Batista (clique aqui e confira mais sobre o caso).
O documento também lembra as decisões do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, que anularam as sanções previstas para empresas envolvidas na Lava Jato.
"Cumprido o primeiro objetivo dos corruptos de se livrarem todos da prisão, avança o segundo objetivo de se livrarem das multas e até mesmo recuperarem o dinheiro que roubaram e foi confiscado — o que parecia apenas uma piada de mau gosto, começou mesmo a acontecer no Brasil de 2024", destaca o documento.
Confira as principais medidas do NOVO contra a corrupção nos últimos anos:
– Cancelamento do leilão do arroz: O governo desistiu de realizar o leilão, que previa o uso de recursos públicos para comprar arroz superfaturado no exterior no valor de mais de R$ 7 bilhões, após pressão e fiscalização do NOVO.
– Suspensão da megalicitação da SECOM: A Secretaria de Comunicação Social suspendeu a maior licitação da história do setor, com quase R$ 200 milhões, que apresentava indícios de fraude, após denúncia e fiscalização do NOVO;
– Oposição à PEC da Anistia: O partido se posicionou e votou contra a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que perdoou dívidas de partidos políticos com o governo federal;
– Requerimento de informações sobre visitantes do palácio presidencial: O NOVO solicitou, por meio de um Requerimento de Informação (RIC), a quebra do sigilo sobre os visitantes recebidos no palácio do presidente;
– Questionamento do orçamento secreto no STF: O partido questionou a legalidade do orçamento secreto no Supremo Tribunal Federal (STF) e apresentou um projeto de lei para impedir a continuidade desse tipo de emenda;
– Criação de painel de fiscalização das emendas PIX: O NOVO propôs a criação de um painel para monitorar as emendas PIX, que atualmente não possuem transparência;
– Defesa da autonomia do COAF: O partido enviou duas emendas para manter o Conselho de Controle de Atividades Financeiras (COAF) no Banco Central, garantindo sua autonomia no combate à corrupção, em oposição à decisão do governo Lula de transferir o órgão para o Ministério da Fazenda;
– Investigação do general Gonçalves Dias: Após solicitação do NOVO, a conduta do general Gonçalves Dias durante os atos de 8 de janeiro passou a ser investigada;
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