A atriz Fernanda Torres, 59, revelou nesta segunda-feira (3) durante uma coletiva que antes do Oscar 2025, ela e o diretor de “Ainda Estou Aqui”, Walter Salles, 68 brincavam sobre quem levaria a estatueta dourada para casa.
O filme venceu a premiação na categoria de Melhor Filme Internacional, mas também estava indicado a Melhor Filme e a Melhor Atriz, pela atuação de Torres.
“Esse filme virou algo além dele e isso é o mais lindo da coisa. Nós ficamos muito impressionados, ficamos impressionados com o poder que isso foi criando e que isso foi representando. Tínhamos muito medo de não levar o Oscar para casa né, Walter”, disse Fernanda Torres.
Na sequência, a atriz brincou: “Ficava um empurrando para o outro. O Walter dizia ‘você é que tem chance’ e eu dizia ‘não, você é que vai subir ali, eu estou empurrando para você essa responsabilidade'”.
Intérprete de Eunice Paiva em “Ainda Estou Aqui”, a atriz teceu elogios ao diretor brasileiro. “Graças a Deus foi esse cara aqui, muito responsável pelo cinema brasileiro. [ ] Só um cara com a sensibilidade do Walter é capaz”.
“Primeiro abduziu a minha mãe e depois me abduziu”, declarou. Fernanda Torres se referiu à "Central do Brasil", filme brasileiro de 1998 dirigido por Walter Salles, e estrelado por Fernanda Montenegro, 95.
Durante a coletiva, Fernanda Torres também elogiou Mikey Madison e ressaltou as semelhanças entre as produções de "Ainda Estou Aqui" e "Anora", brincando que os longas são como "primos".
A atriz, assim como Walter Salles, comemorou que a noite da maior premiação do Cinema tenha sido marcada por filmes independentes. "Anora" foi o grande vencedor e levou o principal prêmio, de Melhor Filme.
Por que "Ainda Estou Aqui" fez história mesmo sem vencer Melhor Filme
CNN Brasil