O Acadêmicos do Salgueiro levou para a Sapucaí, na madrugada desta terça-feira (4), o enredo “Salgueiro de Corpo Fechado”, que abordou rituais de proteção espiritual e a relação entre a fé e a cultura afro-brasileira.
Durante o desfile, o público cantou em coro, participando ativamente da apresentação assinada pelo carnavalesco Jorge Silveira e pelo enredista Igor Ricardo.
Assista ao momento em que o público recebe o Abre-alas da escola com coro:
Abre-alas do Salgueiro!
Quem é salgueirense pegou a referência!#CarnavalVDS pic.twitter.com/TfuKsnEyG6
— Voz do Samba
(@vozdosamba_) March 4, 2025
Consulta a entidade mudou rito do desfile
Em um dos momentos do desfile, o casal de mestre-sala e porta-bandeira, Sidclei Santos e Marcella Alves, saiu da posição original e correu para o último carro alegórico disposto na passarela.
Segundo a escola, o movimento se deu após uma consulta espiritual com a entidade de Zé Pilintra, que recomendou a mudança. Na troca, a roupa dos componentes, que deveria ser branca e vermelha, foi trocada para atender ao pedido da entidade.
Outros destaques do desfile
No esquenta para a apresentação, a escola usou sambas clássicos para atrair a atenção do público sob o comando de Xande de Pilares, que se emocionou desde a concentração.
Ao longo do desfile, a bateria usou sinos em suas fantasias, criando uma sonoridade característica que acompanhou os outros instrumentos da ala.
Para representar a conexão com a proteção espiritual, a Comissão de Frente fez performances que representaram rituais de fechamento e as baianas, com ramos de arruda, passaram pela avenida se benzendo nos quase 77 minutos de desfile.
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CNN Brasil