A senadora Leila Barros (PDT-DF), presidente da Comissão de Esporte do Senado, deve protocolar um voto de repúdio ao Clube de Futebol Cerro Porteño e sua torcida pelos atos de racismo dirigidos aos atletas Figueiredo, Luighi e demais jogadores da equipe sub-20 do Palmeiras.
A senadora Leila Barros (PDT-DF), presidente da Comissão de Esporte do Senado, deve protocolar um voto de repúdio ao Clube de Futebol Cerro Porteño e sua torcida pelos atos de racismo dirigidos aos atletas Figueiredo, Luighi e demais jogadores da equipe sub-20 do Palmeiras.
Os atletas foram alvos de ofensas racistas durante a partida entre o Palmeiras e o Cerro Porteño pela Libertadores Sub-20 no jogo da última quinta-feira (6), no Paraguai. Os jogadores brasileiros foram chamados de macacos pelos torcedores presentes no estádio.
No requerimento, que deve ser protocolado e incluído na pauta do colegiado, Leila afirma que as ofensas demonstram “a situação vexatória e anti-esportiva manifestada pelos torcedores do clube paraguaio, que cuspiram e simularam macacos, além de outros gestos racistas dirigidos aos jogadores brasileiros do Palmeiras”.
“Atos de racismo tem sido frequentes em jogos do Clube Cerro Porteño, o que representa um padrão inaceitável frente aos valores que devem sustentar o esporte”, escreveu Leila no requerimento.
Segundo a equipe da senadora, o voto de repúdio deve ser analisado na próxima semana. Se aprovado, será enviado oficialmente ao Cerro Porteño.
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) demonstrou apoio ao jogador Luighi, do Palmeiras, nesta sexta-feira (7), e cobrou uma ação da FIFA, Conmebol e CBF sobre o caso de racismo sofrido pelo atleta na última quinta.
"O mundo não pode mais tolerar esse tipo de violência, que fere a dignidade e a esperança da nossa juventude. A FIFA, a Confederação Sul-Americana de Futebol (Conmebol) e a CBF precisam agir e que os culpados sejam exemplarmente responsabilizados", escreveu Lula no X (antigo Twitter).
Além do presidente Lula, os ministérios do Esporte e da Igualdade Racial se manifestaram oficialmente sobre o acontecimento com os jogadores do Palmeiras. O governo informou que vai pedir à Conmebol uma “investigação rigorosa” do ocorrido.
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