Gary Oldman aceitou na hora a oportunidade de trabalhar no novo drama sobre amadurecimento do diretor italiano Paolo Sorrentino, “Parthenope”, mesmo que fosse apenas para um pequeno papel, disse o ator vencedor do Oscar à Reuters.
“Eu estava dentro de qualquer jeito. Também não me importava como seria”, disse Oldman, na quarta-feira (22), no Festival de Cinema de Cannes, onde o filme celebrou sua estreia.
Oldman tem uma pequena participação como um romancista norte-americano melancólico chamado John Cheever. A personagem que batiza o filme, uma beldade de cabelos longos interpretada pela novata Celeste Dalla Porta, é inexplicavelmente atraída por ele durante as férias.
Parthenope encanta os homens da sua vida e o filme a acompanha do nascimento nas águas da Baía de Nápoles ao seu último dia antes de se aposentar como professora de antropologia.
Sorrentino disse que sua própria experiência de vida lhe deu a ideia de acompanhar uma personagem por várias idades diferentes.
“Estando com 50 anos, bom, na verdade mais, eu estava muito fascinado com a ideia de contar melancolias, dores e esperanças que evoluem com a passagem do tempo”, afirmou.
Segundo Sorrentino, o desenvolvimento da heroína também coincide com o da cidade de Nápoles.
“Parthenope, na primeira parte do filme, quando é jovem, coincide com a cidade, elas são dois mistérios”, disse o veterano de Cannes, que já levou sete filmes para competir pelo principal prêmio do festival, a Palma de Ouro.
Na segunda parte, ela cresce e torna-se uma mulher livre e espontânea que não julga ninguém, assim como a cidade, acrescentou, em uma entrevista coletiva na cidade da Riviera Francesa.
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CNN Brasil