Céline Dion encantou o público com ao retornar aos palcos durante a cerimônia de abertura das Olimpíadas de Paris 2024, nesta sexta-feira (26/7). A artista canadense cantou o sucesso francês L'Hymne à l'amour, de Edith Piaf, na Torre Eiffel.
Esta foi a primeira vez que ela se apresentou depois de revelar que sofre do síndrome da pessoa rígida, o que a fez afastar dos palcos. A doença afeta as cordas vocais de Céline, dificultando que ela cante, conforme mostrou o documentário Eu Sou: Céline Dion. Na produção, a artista chega a ter uma convulsão após uma ensaiar em um estúdio.
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Céline revelou o diagnóstico de SPR em dezembro de 2022, e precisou cancelar uma turnê mundial. Desde então, ela faz poucas aparições públicas.
Apesar da emoção do retorno dela na abertura dos Jogos Olímpicos, muitos fãs se questionaram se Céline estava ou não cantando ao vivo.
De acordo com veículos internacionais, a Celine Dion cantou, sim, ao vivo e não estava dublando a música. “Dion estava em excelente forma ao cantar as notas elevadas e limpas”, pontuou a CNN.
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“A cantora concluiu de forma comovente, mostrando uma emoção visível enquanto a apresentação chegava ao fim”, afirmou a Variety.
O que é a SPR?
A SPR é uma doença neurológica que atinge uma pessoa a cada um milhão. A condição causa rigidez nos músculos do corpo e espasmos dolorosos. Em alguns casos, os tremores podem ser capazes de provocar rachaduras ósseas e crises de falta de ar.
A síndrome surge mais frequentemente entre os 30 e os 60 anos e é duas vezes mais comum em mulheres. Embora não se conheça exatamente as causas da síndrome da pessoa rígida, doenças autoimunes como vitiligo e diabetes estão associadas ao quadro.
Tratamento
Apesar de não ter cura, a SPR pode ser tratada para controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida do paciente. Os procedimentos dependem da gravidade do caso de cada indivíduo, e incluem desde medicamentos que desaceleram o sistema nervoso até imunoterapia.
Metrópoles