A X, de Elon Musk, anteriormente conhecida como Twitter, entrou com um processo acusando a Global Alliance for Responsible Media (GARM), um grupo que representa grandes anunciantes, de violar leis antitruste por um boicote publicitário que custou bilhões de dólares à empresa de mídia social.
O processo, apresentado nesta terça-feira (6) em um tribunal federal no Texas, alega que o grupo da indústria coordenou o boicote à plataforma por parte dos anunciantes sob o pretexto de preocupação sobre se a X aderiria a certos padrões de segurança de marca.
"Para simplificar, as pessoas são prejudicadas quando o mercado de ideias é minado e alguns pontos de vista não são financiados em detrimento de outros como parte de um boicote ilegal", disse a CEO da X, Linda Yaccarino, em uma postagem na plataforma. "Esse comportamento é uma mancha em uma grande indústria e não pode continuar."
Os mais de 100 membros da GARM incluem anunciantes como Procter & Gamble e Unilever, bem como empresas de tecnologia como Meta, YouTube (da Alphabet) e TikTok (da ByteDance).
Em seu relatório anual de 2022, o grupo da indústria afirmou que ajudou a estabelecer definições comuns, métricas e ferramentas para ajudar marcas e seus parceiros publicitários a garantir que seus anúncios não apareçam ao lado de conteúdos que possam considerar problemáticos.
O processo surge após os republicanos da Câmara dos EUA acusarem o grupo de violar leis antitruste que proíbem acordos que restringem o comércio.
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