O Senado trouxe uma novidade importante para os beneficiários do Bolsa Família que pode transformar a relação entre o programa social e o mercado de trabalho. No último dia 29, o presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, propôs uma atualização no Bolsa Família que permitiria aos beneficiários manter o saque mínimo de R$ 600 mesmo que possuam carteira de trabalho assinada.
Segundo matéria do Uol, em um evento realizado em Londres, Pacheco reforçou a importância do programa para combater a fome e reduzir as desigualdades no Brasil, destacando que ele é essencial para muitas famílias em situação de vulnerabilidade. Segundo o senador, essa mudança tem o objetivo de corrigir possíveis "disfunções" e garantir que o benefício alcance quem realmente precisa, ao mesmo tempo em que possibilita que os beneficiários possam trabalhar formalmente sem perder o auxílio.
Para ele, ao permitir que os beneficiários do Bolsa Família possam ter uma renda formal sem perder o benefício, o governo cria um incentivo para que, futuramente, menos pessoas dependam do programa, fortalecendo a independência econômica de quem hoje precisa desse suporte.
A especialista Laura Alvarenga, colaboradora do FDR, comenta mais sobre o Bolsa Família, confira.
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O Bolsa Família é um programa social do Governo Federal que beneficia milhões de famílias brasileiras em situação de vulnerabilidade. Criado em 2004, o programa tem como objetivo garantir o acesso à alimentação e promover a melhoria da qualidade de vida dessas famílias pagando mensalmente o valor de R$ 600, podendo ser maior devido a alguns benefícios extras, como:
- Benefício Primeira Infância (BPI): R$ 150 para famílias com crianças até 6 anos;
- Benefício Variável Familiar (BVF): R$ 50 para famílias com crianças de 7 a adolescentes de 18 anos, gestantes e nutrizes;
- Benefício de Renda de Cidadania (BRC): R$ 142 por membro da unidade familiar;
- Benefício Complementar (BCO): valor adicional para famílias que a soma dos benefícios não chegue a R$ 600;
- Benefício Variável Familiar Nutriz (BVN): suplemento de R$ 50 para cada integrante com até sete meses de idade (nutriz);
- Benefício Extraordinário de Transição (BET): concedido até maio de 2025 para garantir que nenhum beneficiário receba quantia inferior ao que era pago durante o Auxílio Brasil, programa do governo anterior.
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