A permanência de Neymar no Al-Hilal não é garantida. O atacante brasileiro tem contrato com a equipe saudita até janeiro de 2025. Ele voltou recentemente de uma grave lesão no joelho que o tirou dos gramados por mais de um ano, e sua evolução ainda é observada pelo clube.
O Al-Hilal precisaria tirar um dos estrangeiros do elenco com mais de 21 anos para manter o camisa 10, já que a Liga Saudita impõe um limite oito jogadores não nascidos no país. O assunto foi destacado pela imprensa do país nos últimos dias.
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Antes de voltar a se machucar, Neymar fez apenas dois jogos desde que se recuperou da ruptura do ligamento cruzado anterior e do menisco do joelho esquerdo. Em seu último compromisso, contra o Esteghlal, na partida válida pela Champions League da Ásia, o brasileiro deixou o gramado após 29 minutos, ele sentiu um desconforto muscular e foi substituído.
Em setembro, o Al-Hilal cogitou dispensar o lateral Renan Lodi para que Neymar pudesse ser inscrito na liga Saudita. Atualmente, o clube também conta com os seguintes estrangeiros: o marroquino Bono, de 33 anos, os portugueses João Cancelo, 30, e Rúben Neves, 27, o senegalês Koulibaly, 33, e os sérvios Milinkovic-Savic, 29, e Mitrovic, 30, além do brasileiro Malcom, de 27 anos.
A liga até permitiu a inscrição de mais um atleta, mas a vaga foi preenchida pelo atacante Marcos Leonardo, de 21 anos, revelado pelo Santos e que estava no Benfica.
A questão financeira é avaliada pelo clube saudita para uma possível dispensa do brasileiro. O Al-Hilal desembolsou 90 milhões de euros para contratar o jogador que estava no Paris Saint-Germain. Neymar tem vencimentos mensais de 160 milhões de euros por temporada, mas só tem sete jogos, um gol e duas assistências desde então. Por isso, uma dispensa do brasileiro seria benéfica.
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