O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, afirmou que a investigação sobre o assassinato do empresário e delator do PCC, Antônio Vinícius Lopes Gritzbach, não deve ser federalizada, pois a apuração é de "competência do estado".
"Num primeiro momento, não existe nenhuma ideia de federalizar esse caso. Ocorre que o réu fez a colaboração ao Ministério Público do Estado de São Paulo. Portanto, a princípio, a competência de investigar o caso é da polícia paulista", afirmou o ministro nesta terça-feira (12) à jornalistas no Palácio de Justiça.
A federalização de um caso consiste em transferir a responsabilidade da investigação e julgamento de um crime para a esfera federal. Isso significa que o caso passa a ser da competência da Polícia Federal (PF), do Ministério Público Federal (MPF) e da Justiça Federal.
O crime aconteceu na última sexta-feira (8), Gritzbach foi assassinato com com pelo menos 10 tiros disparados por fuzis e uma pistola no aeroporto de Guarulhos. Ele havia celebrado um acordo de delação premiada em que entregaria policiais em um suposto esquema de extorsão e envolvimento com o crime organizado.
De acordo com Lewandowski, as investigações sobre o crime devem ficar com a Polícia Civil de São Paulo.
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1 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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2 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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3 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
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4 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
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5 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
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6 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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7 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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8 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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9 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
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10 de 19 Celso Araújo com seus dois filhos. Reprodução/Redes sociais
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11 de 19 Celso Araujo Sampaio de Novais, morto no ataque no Aeroporto de Guarulhos.
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12 de 19 Aeroporto de Guarulhos tem tiroteio; empresário ligado ao PCC é morto Reprodução
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13 de 19 Imagem mostra local onde atentado ocorreu, no Terminal 2 do Aeroporto de Guarulhos Reprodução/Google StreetView
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14 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
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15 de 19 Imagem mostra mapa da área de desembarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8)
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16 de 19 Imagem mostra mapa da área de embarque do Terminal 2, onde ocorreu o atentado na tarde desta sexta (8) Reprodução
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17 de 19 O empresário Vinicius Gritzbach, que estava jurado de morte pelo PCC, morreu após atentado no Aeroporto de Guarulhos, na tarde desta sexta (8) Reprodução/Redes Sociais
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18 de 19 Antônio Vinicius Gritzbach foi morto no Aeroporto de Guarulhos Reprodução
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19 de 19 Imagens de câmera de segurança mostram o momento do tiroteio. Reprodução
"É uma questão clara de competência do estado, ocorre que percebeu-se que também houve uma interferência no funcionamento do aeroporto de São Paulo e portanto isso desperta a competência da Polícia Federal", complementou o ministro.
Um dia após o crime, a Polícia Federal determinou a abertura de um inquérito para investigar o caso. No entanto, Lewandowski explicou que ele foi aberto porque o crime aconteceu dentro do aeroporto.
"Em um primeiro momento, a Polícia Federal colocou-se à disposição das autoridades de São Paulo, mas também abriu um inquérito paralelo no que diz respeito à sua competência, que é justamente a investigação de problemas que interfiram com o funcionamento do aeroporto de São Paulo", disse o ministro.
CNN Brasil