O Walmart elevou pela terceira vez suas previsões anuais de vendas e lucro nesta terça-feira (15), com mais compras em suas lojas físicas e online, um sinal de que a empresa pode estar ganhando participação de mercado antes da temporada de festas.
O varejista está entre os primeiros grandes nomes dos Estados Unidos a fornecer uma visão sobre o importante trimestre de festas de fim de ano e como os consumidores estão planejando seus gastos à medida que a inflação diminui.
“Nos EUA, o volume dentro das lojas cresceu, a retirada nas lojas cresceu mais rápido, e a entrega a partir das lojas cresceu mais rápido ainda”, disse o presidente-executivo do Walmart, Doug McMillon.
Embora a inflação não tenha oscilado muito nos últimos meses, ela segue uma tendência de queda, o que aumenta o poder de compra. O Walmart afirmou que viu ganhos de participação em diferentes faixas de renda, especialmente entre famílias de alta renda, que ganham mais de US$ 100 mil por ano.
O varejista agora prevê que as vendas líquidas consolidadas do ano fiscal de 2025 cresçam entre 4,8% e 5,1%, em comparação com as previsões anteriores de crescimento entre 3,75% e 4,75%.
A empresa também espera que o lucro ajustado por ação no ano fiscal de 2025 fique entre US$ 2,42 e US$ 2,47, comparado à previsão anterior de US$ 2,35 e US$ 2,43.
Maior poder de compra
No terceiro trimestre encerrado em 31 de outubro, as vendas comparáveis do Walmart nos Estados Unidos subiram 5,3%, superando as estimativas dos analistas de um aumento de 3,61%, segundo dados compilados pela LSEG.
A empresa tem investido bilhões em automação em sua cadeia de suprimentos para ajudar a estocar produtos mais frescos e melhorar os prazos de entrega, já que os consumidores estão cada vez mais optando pela conveniência de comprar alimentos online.
O varejista disse que as vendas totais de comércio eletrônico aumentaram 27% no terceiro trimestre, de 21% no trimestre anterior.
O Walmart reportou lucro trimestral ajustado de US$ 0,58 por ação. Analistas esperavam lucro de US$ 0,53 por ação.
CNN Brasil