A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) foi acionada pelo Palmeiras, nesta terça-feira (19/11), para impedir que o jogo contra o Cruzeiro tenha torcida única. O pedido alviverde ocorre após o vice-governador de Minas Gerais, Mateus Simões, exigir que apenas cruzeirenses estejam na partida no dia 4 de dezembro.
O ofício, assinado pela presidente Leila Pereira, sugere que a entidade determine a alteração do local da partida para uma cidade de outro estado, caso o governo de Minas Gerais entenda não ter estrutura e efetivo policial para garantir a segurança dos torcedores do Palmeiras no jogo.
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O vice-governador pede torcida única no jogo, válido pela última rodada do Brasileirão, um mês após a torcida Cruzeirense sofrer um ataque em São Paulo. A Máfia Azul viajou para apoiar o time contra o Athletico-PR, em Curitiba. Na volta, porém, o ônibus deles foi emboscado por homens que gritavam "Aqui é a Mancha".
A Máfia Azul aponta a Mancha Alviverde, organizada do Palmeiras, como responsável pela emboscada que resultou na morte de um torcedor. Desde então, há o receio de que o reencontro entre as equipes vire um cenário de vingança.
"Fizemos pedidos aos responsáveis que o jogo seja de torcida única. Se isso não for atendido, que, infelizmente, não somos nós que tomamos essa decisão, nós vamos judicializar, para impedir que a torcida do Palmeiras frequente o estádio", afirmou Mateus Simões.
O Palmeiras recusa desfazer-se da própria torcida, pois ainda tem chances matemáticas de conquistar o Campeonato Brasileiro. No documento enviado à CBF, o Alviverde ressalta ainda que não há vínculo com as torcidas organizadas e, portanto, não pode ser punido pelo ataque no fim de outubro.
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