O dólar operava perto da estabilidade ante real nesta quinta-feira (13), à medida que investidores se posicionam para a divulgação de dados de preços ao produtor nos Estados Unidos, enquanto aguardam novas notícias sobre as ameaças tarifárias do presidente norte-americano, Donald Trump.
O dólar operava perto da estabilidade ante real nesta quinta-feira (13), à medida que investidores se posicionam para a divulgação de dados de preços ao produtor nos Estados Unidos, enquanto aguardam novas notícias sobre as ameaças tarifárias do presidente norte-americano, Donald Trump.
Dólar Hoje: Confira a cotação e fechamento diário do dólar comercial
Trump disse que planeja anunciar tarifas comerciais recíprocas nesta quinta-feira, mas não deu outros detalhes. "Hoje é o grande dia: tarifas recíprocas", escreveu Trump em sua plataforma de mídia social.
Qual é a cotação do dólar hoje?
Às 11h22, o dólar à vista subia 0,55%, aos R$ 5,794 na compra e R$ 5,795 na venda. Na B3 o dólar para março — atualmente o mais líquido — cedia 0,10%, aos 5,799 pontos
Na quarta-feira, o dólar à vista fechou em leve baixa de 0,10%, a R$ 5,7622.
O Banco Central fará nesta sessão um leilão de até 15.000 contratos de swap cambial tradicional para fins de rolagem do vencimento de 5 de março de 2025.
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A expectativa pelo anúncio de tarifas recíprocas nesta quinta por Trump, que tem prometido responder às taxas comerciais cobradas por outros países sobre produtos dos EUA, estará no foco dos mercados globais nesta sessão.
O presidente norte-americano disse mais cedo que planeja anunciar as tarifas ainda nesta quinta, escrevendo em sua plataforma Truth Social: “Hoje é o grande dia: tarifas recíprocas”.
A medida se somará a outros anúncios tarifários já feitos por Trump, que incluem tarifas de 25% sobre importações de aço e alumínio, taxa de 10% sobre produtos da China e tarifas de 25% sobre México e Canadá — esta última suspensa até o início do próximo mês após acordo com os dois vizinhos.
Investidores temem que as iniciativas de Trump provoquem uma guerra comercial ampla, o que poderia afetar cadeias de suprimento no mundo todo e elevar os preços de diversos produtos.
Caso as tarifas ajudem a aumentar a inflação nos EUA, analistas apontam que isso forçaria o Federal Reserve a manter a taxa de juros elevada por ainda mais tempo, o que favorece o dólar ao aumentar os rendimentos dos Treasuries.
Os temores pela aceleração da inflação nos EUA já se acirraram na véspera, quando o governo norte-americano informou que seu índice de preços ao consumidor acelerou para uma alta de 0,5% em janeiro na base mensal, de avanço de 0,4% em dezembro e acima da projeção em pesquisa da Reuters de um ganho de 0,3%.
Em 12 meses, o índice passou a subir 3,0%, de 2,9% no mês anterior.
O resultado fez operadores projetarem apenas mais um corte de juros pelo Fed neste ano, ante a previsão de até duas reduções, com o chair Jerome Powell reiterando nesta semana, em depoimentos ao Congresso dos EUA, que a instituição “não tem pressa” para afrouxar a política monetária.
O índice de preços ao produtor (PPI, na sigla em inglês) dos Estados Unidos subiu 0,4% em janeiro ante dezembro, segundo pesquisa divulgada nesta quinta-feira, 13, pelo Departamento do Trabalho do país. Na comparação anual, o PPI avançou 3,5% em janeiro.
Analistas consultados pela FactSet projetavam alta de 0,3% na taxa mensal e de 3,2% na anual em janeiro.
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