Economia Inteligência artificial

Seu Bolso na Era da IA: Como a Inteligência Artificial pode maximizar seus ganhos

A inteligência artificial (IA), há cerca de 10 anos, se limitava a um chatbot muito simples, que exigia um esforço de backoffice muito forte para se ter convicção que chegaria a algum lugar, conta Thiago Viola, diretor de Dados, IA e Automação da IBM Brasil.

Por Em Sergipe

12/02/2025 às 23:28:58 - Atualizado há

A inteligência artificial (IA), há cerca de 10 anos, se limitava a um chatbot muito simples, que exigia um esforço de backoffice muito forte para se ter convicção que chegaria a algum lugar, conta Thiago Viola, diretor de Dados, IA e Automação da IBM Brasil.

Segundo ele, a entrada da IA generativa trouxe uma comunicação em "tom humano", que não existia anteriormente. "Agora, a gente está entrando numa fase que é a combinação de IA generativa com o que chamamos de agentes de IA, que leva a três práticas muito direcionadas: eficiência operacional, produtividade e hiperpersonalização".

Fazer diferença

E é essa hiperpersonalização que poderá fazer toda diferença no mercado financeiro.

"Estamos saindo de um modelo conversacional para realizar ações, desenvolvendo isso para auxiliar na alocação de recursos para cliente, como uma extensão do assessor."

— Gabriel Santos, sócio e vice-presidente de tecnologia da XP

Leonardo Otero, sócio e gestor de Ações da Arbor Capital, por sua vez, vê a inteligência artificial auxiliando a gestora na busca de ativos mundo afora.

Viola, Santos e Otero participaram do programa especial “Seu Bolso na Era da Inteligência Artificial" do InfoMoney, em parceria com a XP Educação, comandado por Henrique Esteter.

A ERA DA INTELIGÊNCIA ARTIFICIAL: SAIBA MAIS

Produtividade

"Independente do segmento e o tamanho da empresa, esses últimos dois anos foram um ciclo de conhecimento e todo mundo foi catequizado do que é a IA. Agora, a gente começa a tirar valor útil", afirma Thiago Viola.

Ele avalia que a inteligência artificial pode evoluir muito mais do que uma interação com a máquina para obter uma resposta, como ter "gatilhos automáticos, agentes executando e tudo isso em prol de aumentar nossa produtividade".

"A gente está conseguindo entregar a inteligência artificial na capacidade de execução. Já tem um pedaço do mercado vendo como consegue na parte de vendas ter insights melhores ou ações pró-ativas", afirma. Segundo ele, isso torna a hiperpersonalização mais fácil.

Enquanto isso, Gabriel Santos fala em aproximação do cliente final com uso de IA. "O que temos feito aqui é usar toda gama de dados e as técnicas de IA para aumentar o poder de auxílio e decisão do assessor na ponta, junto com cliente, olhando os objetivos específicos do cliente", explica.

"A gente não só olha o risco de enquadramento (perfil) do cliente, se ele é conservador, moderado ou agressivo, mas olhamos seu histórico com IA e aproveitamos essas informações, para explorar e oferecer outras novidades”, expõe.

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Objetivos do cliente

Segundo ele, além do enquadramento de risco, a IA permite o alinhamento com os objetivos do cliente e o que ele pode fazer em termos de liquidez.

"Isso vai formar todo modelo de auxílio ao assessor, para que junto com o cliente ele desenvolva uma estratégia, que seja a melhor possível", diz.

"Se pensarmos que a IA chegou para população (geral) há dois anos, ela estaria agora nos 10 minutos do primeiro tempo (de uma partida de futebol)."

— Leonardo Otero, sócio e gestor de Ações da Arbor Capital

"A IA é muito importante para todo profissional que trabalha com conhecimento, entendendo suas limitações e os poderes da inteligência artificial, para saber onde ela ajuda e onde ela atrapalha", ressalta.  

O gestor vê muitas funções diminuídas com a IA e vários agentes de inteligência artificial dentro das empresas.

E sobre investimentos nesse mercado de IA, ele diz: "Uma carteira de investimentos tem que ter essa tese (de IA) muito bem pensada e, alongando o horizonte, ela vai ser vencedora".

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