Uma das modalidades em ascensão no Distrito Federal é a canoagem. O esporte têm levado atletas da capital federal para competir em grandes torneios em vários países. Uma das canoístas de destaque em Brasília é Tayana Silva, competidora da equipe Maranata. A atleta venceu o Brasileiro Maratona por três anos consecutivos e garantiu vaga no Pan-Americano de Canoagem.
A competição acontecerá em Nui (Ilha de Páscoa), em novembro. Para competir, a canoísta está em busca de patrocinadores. Antes de disputar o Pan-Americano, Tayana ainda brigará pelo título do Campeonato Brasileiro, que ocorrerá em Salvador, no dia 29 de março.
4 imagensTayana é tricampeã brasileira
Em novembro, disputará o Pan e precisa de apoio para arcar com os custos da viagem
Tayana integra a equipe Maranata
Arquivo PessoalA canoagem havaiana está em ascensão na capital
Esta será a primeira vez que Tayana disputará o Pan. Ao Metrópoles, a canoísta comenta que competir na modalidade tem um custo alto.
”É um esporte muito caro, e tudo fica por conta do atleta. Para se manter na ativa, você precisa ter acompanhamento de profissionais, os equipamentos não são baratos. A gente fez um levantamento dos gastos para o Pan, só a passagem está em torno de 13 mil reais”, conta.
”A equipe disputou o mundial no ano passado, no Havaí, ficou em quinto lugar, top-5 do mundo, tudo por conta das próprias atletas, um gasto médio de 22 mil”, complementa Tayana.
Paixão pelo esporte
A paixão pela canoagem havaiana surgiu quando a atleta passou a conciliar os treinos no esporte aos atendimentos de pilates que prestava no clube em que trabalha.
”Com o estúdio (de pilates), eu comecei a vivenciar diariamente a rotina da galera chegando, saindo pra remar. E quando eu estava ociosa, sem aluno, em alguns horários, e faltava a gente pra fechar a canoa, eu saía na turma pra compor a canoa. Então, assim que eu comecei, que eu conheci, comecei a vivenciar e praticar, uma vez ou outra ali, a canoa havaiana. Isso foi no final de 2020”, comenta.
Desde então, a atleta coleciona prêmios individuais e coletivos na modalidade. ”No meu caso, eu sempre gostei de estar me desafiando de alguma forma, entendeu? Superando aqueles limites que eu já pré-estabelecido. Então, como nadadora de águas abertas, se eu fazia uma prova de mil metros, eu já queria treinar para fazer a de dois mil”, diz.
”Se eu fazia a de dois mil, eu já queria treinar para fazer a de três mil, e daí eu já ia para a de cinco mil, o meu máximo que já foi é a de sete. E eu pretendo um dia fazer a de dez”, finaliza Tayana.
Canoagem polinésia
O Va'a, ou canoagem polinésia, é uma modalidade que tem suas raízes na cultura ancestral dos povos do Pacífico. Praticada em canoas alongadas com um flutuador lateral chamado "ama", a atividade exige força, resistência, sincronia e uma forte conexão entre os remadores e o ambiente aquático.
A modalidade vem crescendo no Brasil, e equipes como a Va'a Brasília têm levado o nome de suas cidades a níveis cada vez mais altos.
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