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Vôlei: bicampeão olímpico aponta principais adversários do Brasil em Paris 2024

O vôlei de quadra brasileiro estreia na Olimpíada de Paris no próximo sábado (27), no jogo da Seleção masculina contra a Itália.


Foto: Volleyball World

O vôlei de quadra brasileiro estreia na Olimpíada de Paris no próximo sábado (27), no jogo da Seleção masculina contra a Itália. Maurício Lima, bicampeão olímpico (Barcelona 1992 e Atenas 2004), analisou o atual momento das equipes.

“Tanto o vôlei masculino quanto o feminino são grandes equipes. Quando o vôlei brasileiro, masculino ou feminino, vai para campeonatos mundiais, olimpíadas, ja vai como favorito, porque ja criaram isso, eles fizeram por onde, grandes resultados, mas hoje o vôlei mudou um pouco, não temos grandes favoritos, temos vários favoritos, o Brasil está no meio deles”, afirmou.

“No feminino, eu acho que o Brasil pode ser a grande surpresa, sim. Temos Itália, como forte concorrente, EUA, atuais campeãs olímpicas, mas o Brasil pode surpreender, como vem surpreendendo muito, a gente nunca pode duvidar de um técnico tricampeão olímpico, como o Zé Roberto”, explicou Maurício.

“No masculino, acredito que [os favoritos são] Polônia, Estados Unidos, Itália, França, por jogar em casa, e Brasil. Acho que deve sair daí o campeão olímpico”, completou o tetracampeão da Liga Mundial pelo Brasil.

O ex-atleta também falou sobre a volta do técnico Bernardinho, que assumiu a equipe em dezembro do ano passado, dois meses após Renan Dal Zotto, que estava na Seleção Brasileira desde 2017, ter pedido demissão.

“Bernardinho é muito vitorioso, ele sabe o quanto é bom nisso. Quando houve a desistência do Renan, nós não pensávamos em outro técnico para tentarmos voltar a ser um dos grandes mais uma vez. Acho que o Brasil está em ótimas mãos”, disse.

Maurício destacou ainda a força do Brasil para os outros países e o quanto a Seleção impõe medo nos adversários.

“A camisa do Brasil é muito pesada, conseguimos reverter jogos adversos, em que eles achavam que já estavam ganhando, e o Brasil sempre lutando. É uma das nossas características. Mesmo não estando em uma fase muito boa, que não é o caso, o Brasil vai chegar muito bem, os adversários sabem que não podem bobear com o Brasil nunca, porque a gente tem uma camisa muito pesada”, finalizou.


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