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Hypera chega a cair 7% após recusar oferta da EMS, mas fecha em alta: o que esperar?

O conselho de administração da Hypera (HYPE3) rejeitou, por unanimidade, a proposta de aquisição não solicitada por parte da EMS, por considerá-la abaixo do valor justo.


O conselho de administração da Hypera (HYPE3) rejeitou, por unanimidade, a proposta de aquisição não solicitada por parte da EMS, por considerá-la abaixo do valor justo.

Apesar da recusa ser esperada, a ação da farmacêutica chegou a recuar 7,36%, a R$ 25,31, na mínima do dia, para depois amenizar as perdas. Os ativos acabaram fechando com ganhos de 1,54%, a R$ 27,74.

O Bradesco BBI atribuiu a queda inicial dos preços ao fato do preço de fechamento da véspera estar bem acima (25% considerando R$ 22) do nível em que a ação estava sendo negociada na segunda-feira antes da notícia da oferta da EMS.

Para o BBI, as expectativas devem se voltar para uma potencial melhora na oferta, o que acredita que faria sentido dado o grande espaço para sinergias e melhorias em sua estrutura de capital (a EMS também não tem dívida).

Antes disso, conforme BBI, a EMS pode comprar mais ações da Hypera no mercado (ela detinha 3% da HYPE3 de acordo com uma reportagem do jornalista Lauro Jardim em 15 de setembro), visando (i) aumentar as chances de aprovação em um caso em que os acionistas são chamados a votar em uma nova proposta, e (ii) melhorar os termos, dado que a EMS terá apreendido uma parte maior das sinergias.

A EMS ofereceu R$ 30 por ação em dinheiro por até 20% do total de ações da Hypera e a farmacêutica não tem nenhuma pílula de veneno.

O Bradesco BBI mantém recomendação de neutra para Hypera e preço-alvo de R$ 35.

Em paralelo, foi publicada matéria do Brazil Journal indicando que os acionistas de referência Júnior, a holding mexicana Maiorem e a Votorantim detêm 48% da empresa.

Se a reportagem estiver correto, significa que os acionistas aumentaram sua participação desde 4 de outubro, de 41% para a estrutura acionária no site da empresa, “o que representaria mais um obstáculo para a aprovação da fusão”, avalia o BBA.

O Itaú BBA comenta que a proposta ainda está sujeita à votação de outros acionistas, mas o acordo exigiria a aprovação da maioria dos acionistas para prosseguir. Diante disso, considerando que os acionistas de referência detêm uma participação de 48%, o consenso de mercado acredita a aprovação do acordo não é tão provável.

O BBA mantém classificação neutra e preço-alvo de R$ 29.

Apesar de ser esperado, a visão é de que a ação poderia reagir negativamente dado que o preço de fechamento está bem acima (25% considerando R$ 22) do nível em que estava sendo negociada na segunda-feira antes da notícia da oferta da EMS.

SIte da InfoMoney

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