Os deputados federais do NOVO, Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem (RS) pediram a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para comparecer na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados.
Os deputados federais do NOVO, Adriana Ventura (SP), Gilson Marques (SC) e Marcel van Hattem (RS) pediram a convocação do ministro das Relações Exteriores, Mauro Vieira, para comparecer na Comissão de Relações Exteriores e de Defesa Nacional da Câmara dos Deputados. O objetivo da ação é que o ministro explique o alinhamento do governo Lula com interesses da ditadura na Venezuela e de grupos terroristas no Oriente Médio.
Os mandatários do Novo enfatizaram a necessidade do Brasil manter uma posição consistente com os princípios constitucionais e internacionais, que fundamentam nossa diplomacia, especialmente na proteção dos direitos humanos, na promoção da paz e na condenação do terrorismo.
O deputado Marcel van Hattem destaca que a proximidade do presidente Lula (PT) com o ditador da Venezuela, Nicolás Maduro, e o alinhamento do chefe do executivo com grupos terroristas não pode ser tolerado.
Nesse sentido, Marcel aponta que o Brasil vai na contramão das nações democráticas, que condenam a fraude eleitoral na Venezuela e as ações de grupos fundamentalistas, como Hamas e Hezbollah.
“É fundamental que o ministro das Relações Exteriores explique essa postura vergonhosa e desastrosa que compromete a imagem e os princípios democráticos do Brasil”, afirma Marcel.
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Inicialmente, o governo brasileiro se limitou a saudar “o caráter pacífico da jornada eleitoral” ocorrida durante o domingo (29) no país vizinho. Nesta quarta-feira (31), Lula disse que “não houve nada de anormal” nas eleições venezuelanas.
Em contrapartida, nos dias seguintes ao pleito, mais de 200 protestos contra a fraude de Maduro ocorreram no país. Muitas dessas manifestações foram violentamente reprimidas pelas forças de segurança venezuelanas, levando a 11 mortes e quase 700 pessoas presas segundo a ONG Foro Penal.
Além disso, a oposição do país coletou mais de 80% das atas das urnas e demonstrou que Edmundo González venceu com 67% votos contra 30% de Maduro.
Mesmo que o ditador tivesse conseguido todos os votos nas atas restantes, ele não conseguiria vencer a eleição. A divulgação desses dados foi feita em um site criado às pressas (clique aqui para conferir).
Em contrapartida, o Conselho Nacional Eleitoral (CNE), órgão aparelhado por Maduro, ainda não divulgou as atas.
Dessa forma, o Ministério das Relações Exteriores brasileiro deveria ter uma postura de repúdio à falta de transparência e aos fortes indícios de fraude do governo venezuelano.
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A convocação também trata da posição do Brasil diante do conflito no Oriente Médio, como a condenação do Itamaraty à morte do comandante do Hamas, Ismail Haniyeh, e ao bombardeio israelense que matou o líder do Hezbollah, Fuad Shukr.
Ambas são facções que promoveram violações sistemáticas de direitos humanos. Assim, as manifestações do governo brasileiro indicam que o mesmo está mais preocupado em defender grupos terroristas e ditadores do que em promover a democracia.
A solicitação do NOVO deverá ser avaliada pelos integrantes da Comissão de Relações Exteriores e Defesa da Câmara dos Deputados após o recesso parlamentar.
Foto: Werther Santana/Estadão Conteúdo.
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