"...parece que a super seleção montada sob a batuta de Edvaldo está afastando pré-candidatos da intenção de disputa pela legenda do PDT."
É fato que o atual momento dentro do calendário eleitoral é frenético, e coloca pré-candidatos proporcionais com vistas ao pleito de 2024 numa insônia estressante. Muitos estão passando noites em claro com a calculadora em mãos, para no dia seguinte cumprirem agendas de conversas com dirigentes partidários, em busca do conforto inexistente para conquistar a cadeira desejada nos parlamentos municipais.
Na capital ou interior, o quadro é o mesmo, e com o fim prazo para definições de filiações se aproximando, há uma corrida contra o tempo. Por outro lado, a legislação eleitoral definiu esse período como "janela partidária", onde os vereadores eleitos e/ou os suplentes que estão na condição de titulares, podem mudar de sigla, sem que essa mudança possa ser utilizada para a perda do mandato.
Essa situação que permite a livre escolha de legenda, promove uma desestruturação de algumas siglas e pode representar o fortalecimento de outras. Mas promove também uma ameaça para os denominados "marinheiros de primeira viagem", que são os que pretendem disputar uma vaga pela primeira vez. Alguns, conhecendo a influência da estrutura financeira e logística em uma eleição, buscam siglas onde os filiados estejam em pé de igualdade para a disputa.
Na atual conjuntura eleitoral em Aracaju, é certo que dificilmente encontrarão uma sigla que não tenha entre os filiados, ao menos dois a três detentores de mandatos, cuja densidade eleitoral já comprovada, os concede o privilégio de escolher onde desejam ficar. Realidade que já está sendo assimilada por alguns pretendentes que estão se apresentando para a disputa pela primeira vez.
Mas surge agora uma outra preocupação! A de não participarem de uma chapa, montada com nomes escolhidos como preferenciais pelos reais comandantes das siglas. A situação do PDT tem sido um grande exemplo disso, e hoje o na apresentação do seu programa radiofônico na Rede Rio, o radialista Marcos Aurélio trouxe à tona uma realidade até então não explicitada.
É que o PDT está perdendo quadros importantes, e citou como possíveis perdas do partido o vereador professor Bittencourt, o suplente de vereador Miltinho e a advogada e presidente do Hemose Luciana Deda, que segundo Aurélio estariam provavelmente de malas prontas e partindo para outro destino partidário.
Já nos bastidores, a informação que circula é a de que o motivo dessa debandada, é o fato do prefeito da capital, está montando dentro do PDT, uma seleção de candidatos favoritos, tipo Vinicius Porto, Conceição Vieira, Fábio Meireles, Joaquim da Janelinha, Waneska Barbosa e outros. Considerando que dificilmente o PDT fará 3 vereadores, cai por terra o sonho de qualquer outro candidato obter êxito numa chapa dessa. Ou seja, parece que a super seleção montada sob a batuta de Edvaldo está afastando pré-candidatos da intenção de disputa pela legenda do PDT.
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