Havia uma "federação" no meio do caminho

"Erraram feio!" Essa foi a frase dita por um analista político, se referindo ao comportamento adotado pelo PSDB e pelo PT, quando trataram do lançamento de pré-candidatos como se essa decisão fosse unicamente desses partidos, num gesto de total desconsideração, à existência das "FEDERAÇÕES". Cujas regras existentes, remete à necessidade de um entendimento, para que que haja consenso na escolha.

Como a convivência em "FEDERAÇÃO" é algo novo no processo eleitoral, visto que até o pleito passado algumas siglas carregavam dúvidas sobre a formação ou não das tais "FEDERAÇÕES", subestimar ou tratar os demais componentes de uma determinada "federação" como meros coadjuvantes, colocando-os em segundo plano, é um erro de acentuada proporção.

E em Sergipe, está custando caro para o PSDB e o PT que aparentam não terem calculado o tamanho do problema. Hoje enquanto as pré-campanhas das duas siglas caminham de forma tímida, supostamente travadas. As cúpulas atuam nos bastidores tentando desatar o nó.

O PSDB que habilidosamente tem buscado a influência dos parlamentares Georgeo Passos e Ricardo Marques para amenizar o estrago, aposta que não será difícil conseguir um consolo para o delegado Augusto César, e emplacar sem perturbação, o nome da vereadora Emília Correa.

Já no PT, a situação é bem mais complexa, lá além da divisão interna que tem levado parte considerável dos filiados, a se manterem distante do projeto que alguns consideram como um projeto pessoal do senador Rogério Carvalho, o estilo aparentemente arrogante e prepotente como o senador tem se comportado, não ajuda na articulação com os correligionários.

E por último, é voz corrente que nos bastidores das reuniões internas a aposta maior é a necessidade de encontrar a fórmula para fazer a pré-candidata do PSOL Niully Campos. Já no PSOL, essa hipótese é tratada como inexistente.

Até mesmo a formação das chapas proporcionais, parece prejudicada em razão da suposta indefinição.